Continua forte o boato
de que o grupo ‘‘Diários Associados'' estaria interessado em adquirir a
Rede TV!. No Ministério das Comunicações, já se admite
que este, seria o grupo preferido para assumir a Rede TV!. Os
Diários Associados se qualificaram para assumir a dívida da Rede
Manchete e Rede TV!, depois de ganharem diversas ações contra o Governo Federal,
pela intervenção na Rede Tupi de Televisão. A Rádio Clube de Pernambuco,
empresa pertencente aos Diários Associados, recebeu R$ 220 milhões,
após decisão favorável do Supremo Tribunal Federal, numa ação relativa
aos prejuízos causados com a intervenção do Governo, que tirou do ar as
principais emissoras da Rede Tupi de Televisão, e no caso, o canal 6, Tv
Tupi do Recife. Pelo mesmo motivo, a Rádio Clube do Ceará vai receber
do Governo Federal R$ 70 milhões, este valor referente à Tv Radio Clube
de Fortaleza canal 2, Rede Tupi do Ceará. Caso a Rede TV! venha a
ser adquirida pelo grupo Diários Associados, a dívida da Rede TV! e Rede Manchete,
seria abatida do valor a ser pago pelo Governo Federal ao grupo Diários
Associados. Os
Diários Associados são bem vistos pelo Governo, por serem dotados de
capacidade técnica e administrativa para assumir a Rede TV!.
Atualmente, o grupo “Diários Associados” possuem diversas emissoras de
Rádio e Televisão, além de vários jornais, espalhados por todo o país.
Soma-se a isto, o bom relacionamento existente entre o grupo e o Governo
Federal, e o fato da TV Brasília, que pertence aos Diários Associados,
ser a principal afiliada da Rede TV!.
Tribunal de Justiça de São Paulo, impede uso da marca Tupi pela( Rádio Tupi AM e FM de São
Paulo)
"Existem nomes comuns que com o tempo viram sinônimo".
A
1ª Câmara Reservada de Direito Empresarial do Tribunal de Justiça de
São Paulo, (TJ-SP) manteve sentença que impede o grupo CBS de São Paulo a
usar a marca Tupi. A decisão favorece a Rádio Tupi, do Rio de Janeiro,
que detém desde 1950 o registro do nome da primeira rede de televisão do
país, a Rede Tupi de Televisão. A rádio ajuizou ações semelhantes em
outros Estados contra o mesmo grupo empresarial paulista.
Os
desembargadores entenderam que o uso do nome pelo grupo paulista,
poderia confundir o espectador. As duas empresas atuam no mesmo ramo de
atividade. Para eles, pesa ainda o fato de a pioneira TV Tupi ter
alcançado grande notoriedade, ser muito conhecida. "O grupo paulista
registrou a marca apenas na junta comercial e, na prática, não a está
utilizando no ramo de tevê", diz o advogado da Rádio Tupi AM de São
Paulo, Luciano Godoy, do escritório Nascimento Souza Advogados.
O
Tribunal de Justiça de São Paulo, também afastou o argumento
apresentado pela defesa do grupo paulista, de que a palavra Tupi seria
comum, o que impediria seu registro no Instituto Nacional da Propriedade
Industrial (INPI). "Existem nomes comuns que com o tempo viram
sinonimo. É o caso de Tupi, Apple, Garoto ou Gillete, por exemplo",
afirma o advogado Cláudio Barbosa, do escritório Kasznar Leonardos, da
rádio Tupi do Rio de Janeiro.
No julgamento, o advogado Linneu
Rodrigues de Carvalho, que defende o grupo paulista de telecomunicações,
alegou ainda que a Rádio Tupi do Rio de Janeiro, ajuizou a ação apenas
quando notou a projeção alcançada pela concorrente, rádio Tupi AM de São
Paulo. Na decisão, entretanto, o relator do caso, desembargador
Francisco Loureiro, lembrou que o processo foi apresentado em 2010, um
ano depois de o grupo paulista adotar o nome TV Tupi.
O fato de o
grupo paulista ser réu em outras ações pelo mesmo motivo e, mesmo
assim, abrir empresas com a marca Tupi em outros Estados, também foi
levado em consideração pelos desembargadores. "O dano moral está
configurado porque a ré, o grupo CBS de São Paulo, reiteradamente
constituiu pessoas jurídicas, violando decisões judiciais", disse o
relator do caso durante o julgamento.
A Rádio Tupi do Rio de
Janeiro, de acordo com o advogado Luciano Godoy, da rádio Tupi AM de São
Paulo, ajuizou cerca de 20 ações contra o grupo paulista, que também
usa o nome Tupi, em emissoras de rádio espalhadas pelo país.
Para
o advogado Benny Spiewak, do escritório Zancaner Costa, Bastos e
Spiewak Advogados, a decisão do TJ-SP foi correta. "A marca Tupi, apesar
do tempo, continua forte e deve ser protegida", afirma.
Boato não quer dizer nada, e sem contar que os D.A. já receberam o dinheiro da indenização na década de 90.
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